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Deputado da bancada da bala vê a criação do Ministério dos Direitos Humanos como uma “ofensa”.

Fonte: Uol 

Defensor da criação do Ministério da Segurança, o Presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara, deputado Capitão Augusto (PR-SP), revelou nesta quarta-feira (22) que viu a criação do atual Ministério dos Direitos Humanos, em fevereiro deste ano, como uma “ofensa”.

O deputado que faz parte da “bancada da bala” questionou o Ministro da Justiça e Segurança Pública, Torquato Jardim, durante uma reunião da comissão, sobre a criação desta pasta exclusiva. O pleito é defendido pela bancada e foi apresentado ao Presidente Michel Temer (PMDB) em janeiro deste ano.

Na época o Presidente recebeu o grupo da Frente Parlamentar de Segurança e sinalizou apoio à criação do Ministério exclusivo, contudo destacou as restrições impostas pelo ajuste fiscal como uma barreira.

“Daquela reunião reunião, resultou apenas a mudança de nome (de Ministério da Justiça e Cidadania) para Ministério da Justiça e Segurança Pública. Nós queríamos, eu pelo menos gostaria muito, de ter um Ministério”, lamentou, sendo interrompido por um colega que lembrou: ” Como resposta, criaram o Ministério dos Direitos Humanos.”

“Para nós foi uma ofensa, até, a criação do Ministério dos Direitos Humanos e não do Ministério da Segurança.” Deputado Capitão Augusto (PR-SP) 

A pasta dos Direitos Humanos é comandada pela desembargadora aposentada Luislinda Valois, que até então chefiava a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, vinculada ao Ministério da Justiça. Para o Capitão falar que segurança pública é mais importante que a educação e a saúde não é politicamente interessante, apesar dela ser a base de qualquer sociedade.

Luislinda Valois – Ministra dos Direitos Humanos

” O pessoal gosta de falar que primeiro a saúde, a educação, depois a segurança pública. Já tivemos até Ministério da Pesca!” Ironizou.

Torquato respondeu sem se aprofundar que a mudança não se restringiu ao nome, afirmando que a maior parte do pessoal e do orçamento do Ministério é da Segurança Pública.

Para o Sargento Gilberto Cândido de Lima, Presidente da ACS e Vice-Presidente da ANERMB, não há o que se discutir, a Segurança Pública é o tema central de qualquer governo, seja ela federal, estadual ou municipal. ” Se o cidadão não tem segurança para sair de casa, como vai estudar, trabalhar ou buscar por saúde. Ninguém quer receber a visita de um representante dos direitos humanos para lamentar a morte de um ente querido, queremos o combate efetivo da criminalidade capaz de impedir essa perda.”Afirmou.

 

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