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ACS comemora aumento em pensões de PMs vítimas do Césio 137

 

O presidente da Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar do Estado de Goiás, sargento Gilberto Cândido de Lima, manifesta satisfação com o gesto do Governador José Eliton (PSDB) em sancionar o Processo Legislativo nº 2938/2018 aprovado em segunda e última votação na sessão extraordinária do dia 03 de julho durante o período de autoconvocação da Assembleia Legislativa. Após a sanção governamental o PL se transformou na Lei Ordinária nº 20.181, de 04 de julho de 2018, e prevê o reajuste dos valores das pensões especiais decorrentes do acidente com o Césio 137 ocorrido em 1987, na cidade de Goiânia, instituídas pela Lei nº 14.226, de 08 de julho de 2002.
De acordo com a proposição da Governadoria, enviada para a Assembleia Legislativa por meio do Ofício Mensagem nº 109/2018, os valores constantes dos incisos I e II do artigo 1º da referida lei foram reajustados para R$ 1.908,00 e R$ 954,00, respectivamente. E mais: em decorrência do disposto no artigo 1º, parte final, as pensões especiais permanentes dos demais beneficiários também passaram a ser devidas no valor mensal de R$ 954,00.
O presidente da ACS considera a decisão de grande importância para vários militares que são vítimas diretas e indiretas do acidente com o Césio 137. “A luta para conseguir essas pensões foi longa, desgastante, mas vitoriosa. O Estado precisava reparar, pelo menos parte, da responsabilidade, de na época, ter obrigado nossos irmãos de farda por terem sido expostos à contaminação do Césio para proteger a sociedade”, reconheceu. Gilberto também comemora o reajuste nas pensões. “Já passava da hora de o Governo conceder esse aumento. Os valores estavam muito defasados”, disse.
Gilberto lembra ainda que os PMs afetados e seus familiares sofrem até hoje com as consequências da contaminação. Muitos encontram dificuldades de acesso a serviços de saúde especializados e o valor das pensões que recebem é insuficiente para uma vida digna. “Após 30 anos muitos irmãos de fardas ainda enfrentam dificuldades. Quem desafiou a própria vida para proteger a população não tem a atenção e apoio que merecem do Poder Público, mas vamos continuar lutando e defendendo eles”, finalizou.
Assessoria de Imprensa da ACS
Julho de 2018

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