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ACS é contra Força Nacional em Goiânia

 

O presidente da Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar do Estado de Goiás, sargento Gilberto Cândido de Lima, é contra a utilização de 80 homens da Força Nacional de Segurança em bairros das regiões noroeste e oeste de Goiânia. O reforço do policiamento ostensivo, alegado pela secretaria de Segurança Pública, faz parte de um projeto piloto de enfrentamento à criminalidade violenta na capital, resultado de uma parceria entre o Governo do Estado e o Ministério da Justiça.

O presidente da ACS entende que a Polícia Militar é suficientemente capaz de enfrentar e combater a criminalidade no Estado, o que falta, segundo ele, é mais efetivo e condições para que os militares goianos atuem com ainda mais eficiência no combate à criminalidade. “A presença da Força Nacional em Goiânia pode se traduzir numa incompetência da polícia militar goiana, o que nem de longe é verdadeiro. Ao meu ver o Govenador Ronaldo Caiado está denegrindo a imagem da PMGO em detrimento de questões políticas com o governo anterior”, argumenta.

Gilberto de Lima acrescenta que o sentimento na tropa em relação à presença da Força Nacional de Segurança em Goiânia é de uma possível tentativa de desmoralização da Polícia Militar, uma vez que o próprio Governo tem divulgado, mês após mês, a queda nos indicadores de violência em Goiás, especialmente, em Goiânia. “Se o crime está caindo, nós da PM somos os grandes responsáveis por isso. Nunca houve isso na história da capital. Qual a justificativa para uma interferência dessa natureza”, pergunta Gilberto.

O presidente da ACS acrescenta que Goiás sempre teve ordem e combate sistemático às ações criminosas por ter uma Polícia Militar firme e competente. “Nossa atuação é digna de elogios. Polícias de outros Estados vem aprender com nossos irmãos de farda que são extremamente preparados e eficientes em suas missões. Se não fazemos mais é por absoluta falta de condições. Por isso em vez de trazer Força Nacional para Goiânia que tal contratar mais policiais, aumentar nossa remuneração e respeitar nossas prerrogativas? Goiás não merece essa ingerência”, finalizou.

Assessoria de Imprensa da ACS

Junho de 2019

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