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BOMBEIROS DE GOIÁS FORMAM FORÇA-TAREFA NO RESGATE DE CORPOS DAS VÍTIMAS DA TRAGÉDIA EM BRUMADINHO

Equipes de resgate realizaram nesta segunda-feira, 28, o quarto dia de buscas após o rompimento de uma barragem da mineradora Vale em Brumadinho, Minas Gerais. O Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (CBMGO) está presente na operação com binômios (Bombeiros militares + cães) em viaturas especializada que levaram a bordo kits de materiais e equipamentos de proteção individual, socorro, sobrevivência, resgate e um drone que estão sendo empenhados nas buscas dos desaparecidos.

Nenhum sobrevivente foi encontrado na segunda-feira. O número de mortos aumentou para a 65 (31 deles identificados), e 279 pessoas continuam desaparecidas. Como o solo continua fofo em muitos lugares, o trabalho de buscas é extenuante. O Tenente Thiago Wening, responsável em comandar as equipes do @CBMGO no local, conta que o trabalho ontem se concentrou no resgate de corpos na região próximo ao refeitório da barragem. Os cães identificam os locais, as equipes em solo passam as coordenadas para o posto de comando e a equipe aérea auxilia na remoção dos cadáveres. “Estamos trabalhando na região que tem maior probabilidade de ter vítimas, do lado de onde houve o rompimento”, informou.

Com cajados, os bombeiros perfuram a lama à procura de corpos e veículos submersos. Há locais em que a profundidade agora é de 15 metros. Está previsto para essa terça-feira o início da atuação de retro escavadeiras anfíbias, o que deve auxiliar o trabalho das equipes. Os bombeiros goianos também foram empenhados nas equipes de intervenção rápida que faz o uso dos helicópteros. O trabalhos dos cães tem sido fundamental para a operação. A cadela Vênus e o Cabo Veloso do @cbmgo encontraram, na manhã de hoje, um corpo em meio à lama.

Os cães de salvamento são capazes de fazer buscas de pessoas vivas ou mortas em áreas rurais, áreas deslizadas e estruturas colapsadas. Usando o faro, os

cães podem fazer varreduras em áreas rurais de 30 mil m² em cerca de 20 minutos, o que consumiria aproximadamente 30 bombeiros executando uma busca em linha. O cão pode ser direcionado a distância pelo seu condutor, podendo sinalizar vítimas que se encontram fora do visual das equipes. Goiás tem se tornado referência neste tipo de resgate.

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