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Governo dá com uma mão e tira com a outra

As forças de segurança nem tiveram tempo de comemorar a extinção da 3ª Classe de graduação nas corporações e já tem que lamentar e repudiar uma ação do atual Governo contra o salário dos militares.

 

As forças de segurança nem tiveram tempo de comemorar a extinção da 3ª Classe de graduação nas corporações e já tem que lamentar e repudiar uma ação do atual Governo contra o salário dos militares. A Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar do Estado de Goiás, juntamente com as demais entidades militares goianas, protestam contra a cobrança de Imposto de Renda Pessoa Física pela Gratificação Por Serviço Extraordinário (AC4).
Valendo-se de entendimento judicial o Governador Ronaldo Caiado passou a cobrar o IRPF dos policiais goianos que recebem a AC4. Mas vale salientar que o atual e o Governo anterior, que não cobrou tal imposto sobre a AC4, não pagam 50% do valor de hora extra em dias normais e nem tão pouco 100% em finais de semana e feriados. O percentual é bem abaixo,20%, e mesmo assim estão cobrando o Imposto de Renda como se os policiais fossem da iniciativa privada e estivessem sujeitos às regras da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
O presidente da ACS, sargento Gilberto Cândido de Lima, repudia a cobrança que caracteriza uma flagrante redução salarial para os militares que recebem a AC4 e lembra ainda que o atual Governo ainda não pagou diferenças salariais de promoções de 2017 e que, nenhum, dos policiais militares promovidos em setembro 2018, recebeu até agora suas diferenças pela ascensão na carreira. “Quem foi promovido de soldado para cabo continua recebendo o soldo de soldado até hoje. Isso é um absurdo”, diz o dirigente da ACS.
Gilberto Cândido acrescenta que os militares votaram em peso em Caiado e até hoje lutam para receber o salário de dezembro de 2018, outro desrespeito com a categoria. A ACS vai buscar meios políticos e até jurídicos para tentar impedir a continuidade da cobrança do IRPF sobre a AC4. “Toda vez que tentam ou que nos prejudicam em nossos direitos vamos à luta para reparar esse prejuízo. Dessa vez não será diferente. Vamos lutar para encontrar uma solução e evitar essa cobrança ou aumentar o percentual pago pela AC4”, disse Gilberto.

 

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