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Proposta do governo não contempla perdas salariais acumuladas

O presidente da ACS lembra que a atual administração tem um passivo de 19,71% de reposições salariais não pagas.

Em reunião com representantes do Fórum dos Servidores Públicos Estaduais, na tarde desta quarta-feira, 03 de abril, o governo estadual apresentou nova proposta de pagamento da data-base 2023. O índice apresentado anteriormente, de 3,71%, foi elevado para 4,62%.

No entanto, segundo o presidente da Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar do Estado de Goiás, subtenente Gilberto Cândido de Lima, a proposta ainda está bem abaixo do acumulado das perdas salariais dos militares goianos e demais servidores estaduais.
O presidente da ACS lembra que a atual administração tem um passivo de 19,71% de reposições salariais não pagas. Os porcentuais de 2,07%, 3,43%, 4,48%, 5,45% e 3,71% são referentes aos anos de 2018, 2019, 2020, 2021 e 2023. Apenas a data-base de 2022 foi paga, após uma exaustiva negociação com o governo.
Além da defasagem salarial, em função do não pagamento das cinco datas-bases, o presidente da ACS destaca a retirada de benefícios por parte do governo que prejudicaram os ganhos dos militares, como o quinquênio e a licença prêmio.

Gilberto Cândido de Lima acrescenta que outra dificuldade enfrentada pelos militares goianos diz respeito ao baixo efetivo da Polícia Militar. O presidente da ACS diz que houve uma perda considerável de policiais da ativa na atual administração, sem reposição na mesma proporção. “No atual governo, mais de 10 mil policiais foram para a reserva remunerada. O governo fez concurso para contratar 1.800 e 400 desistiram, ainda no curso de formação. A situação do efetivo da PM é crítica. Precisamos que o governo cumpra com suas obrigações de pagar os atrasados e contratar mais policiais”, arremata Gilberto Cândido.
Assessoria de Imprensa da ACS
Abril de 2024

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